A insuficiência adrenal decorre da diminuição da produção de cortisol, aldosterona e/ou hormônios sexuais, envolvendo tanto causas primárias como secundárias. Suas manifestações podem ser inespecíficas, o que por vezes retarda seu diagnóstico.
Na forma aguda, a hipotensão e choque são as manifestações mais comuns, seguido de náuseas e/ou vômitos, além de dor abdominal – que pode ser intensa. Febre de origem inexplicada também se faz presente e, aqui, vale lembrar que a sepse pode ser um fator precipitante.
Já dentre as manifestações da forma crônica, a hiperpigmentação cutânea é um sinal muito característico quando se trata de uma insuficiência secundária, já que decorre da ação do ACTH. Além disso, fadiga, anorexia e perda de peso também são frequentemente encontrados. Do ponto de vista laboratorial, a hiponatremia é o principal distúrbio, sendo a associação com hiperpotassemia presente caso a insuficência seja primária, especificamente por deficiência de mineralocorticoide. Por fim, hipoglicemia, anemia e eosinofilia também podem ocorrer.
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