“Highlights do episódio” do podcast “Profilaxia de úlcera de estresse: quando indicar?”.
A incidência de sangramento gastrointestinal significativo em decorrência de uma lesão de estresse varia de 0,6 a 6%, o que talvez apesar de parecer uma taxa pequena, está associado a aumento da mortalidade, o que justifica a preocupação de se avaliar rotineiramente a necessidade de sua profilaxia.
A profilaxia para esta lesão é feita com inibidor de bomba de prótons, em dose habitual (40mg de Omeprazol, Pantoprazol ou Esomeprazol), preferencialmente por via oral ou enteral. E sua indicação depende da classificação do paciente quanto ao risco de desenvolver uma úlcera de estresse:
- Alto risco: todos devem receber a profilaxia.
- Definição de alto risco: presença de um dos critérios maiores abaixo:
- Ventilação mecânica (VM) por mais de 48h;
- Discrasia sanguínea (plaquetas < 50.000; RNI > 1,5; PTTA > 2x o valor de referência) ou risco por medicamentos (antiagregantes plaquetários ou anticoagulantes em dose plena);
- Trauma cranioencefálico (TCE) ou raquimedular;
- Passado de úlcera gástrica (no último ano).
- Presença de dois ou mais dos critérios menores:
- Sepse/choque séptico;
- Hipotensão;
- Insuficiência renal;
- Insuficiência hepática;
- Corticoide em dose maior que 250mg de hidrocortisona ou equivalente;
- Tempo de permanência em UTI maior que 1 semana.
Confira o episódio clicando aqui “Profilaxia de úlcera de estresse: quando indicar?“.