Sepsis Surviving Campaign de 2021: o que devemos saber

“Highlights do episódio”  do podcast  “Sepsis Surviving Campaign de 2021: o que devemos saber“.

O qSOFA e o SOFA são instrumentos para definição prognóstica, além de auxiliarem na identificação de pacientes com maior potencial de gravidade, o que no contexto de infecção significa uma potencial sepse; 

O SOFA completo deve ser calculado sempre diante de uma suspeita, já que variação de 2 ou mais pontos nesse escore faz parte da definição de sepse, de acordo com as diretrizes do Sepsis 3;

Sepse é uma emergência médica, sobretudo no seu espectro mais grave, o choque séptico. Portanto, inicie as medidas de ressuscitação e antibioticoterapia o mais precoce possível. 

Sobre o início de antimicrobianos: sepse provável ou de choque séptico, iniciar em até 1h; sepse possível, sem choque, iniciar antibiótico dentro das primeiras três horas (e não necessariamente da primeira hora), considerando ser este o tempo necessário para uma melhor avaliação diagnóstica.  As escolhas da terapia antibiótica empírica devem ser feitas dentro de um racional bem fundamentado, conforme os fatores de risco para germes multirresistentes;

A expansão volêmica deve ser guiada idealmente por parâmetros hemodinâmicos e, na sua ausência, a avaliação do tempo de perfusão capilar pode ser alternativa útil. A noradrenalina continua sendo a amina de escolha e, caso esteja disponível um acesso venoso periférico proximal, essa droga pode ser iniciada num tempo curto de administração até que se consiga um acesso central. E sobre as estratégias ventilatórias, cânula nasal de alto fluxo pode ser estratégia ventilatória não invasiva e a ventilação mecânica com parâmetros protetores continua sendo a modalidade de eleição para SARA grave.

Confira o episódio clicando aqui “Sepsis Surviving Campaign de 2021: o que devemos saber“.

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