Lombalgia aguda: avaliação e manejo

A lombalgia aguda é definida como dor com duração de até 4 semanas. Na maior parte dos casos, sua causa é inespecífica, de origem musculoesquelética e sem complicações associadas.

A presença de sinais de alarme, no entanto, deve suscitar a suspeita de outras etiologias, como radiculopatia, metástases ósseas – risco de fratura patológica, e infecções, a exemplo de uma espondilodiscite ou de um abscesso epidural.

Suspeita de compressão medular

Caso algum dos sinais a seguir esteja presente, deve-se solicitar ressonância magnética ou tomografia; Se o paciente queixa-se de irradiação da dor para os membros inferiores, perda da força ou sensibilidade, alteração na marcha ou ausência ou dificuldade na dorsiflexão dos pés, a compressão medular torna-se uma possibilidade etiológica a ser investigada.

É importante avaliar o sinal de Lasegue, que será positivo quando houver presença de dor lombar à flexão do membro inferior estendido.

Caso o paciente esteja em um contexto oncológico, deve-se suspeitar de uma fratura patológica e solicitar, ao menos, uma radiografia simples.

Se presença de febre, queda do estado geral e sinais inflamatórios locais, deve-se investigar um quadro de infecção associada e solicitar ressonância magnética ou tomografia computadorizada.

Sobre o tratamento, a primeira opção recai sobre os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), como Ibuprofeno ou Naproxeno, caso não haja contraindicação. Em casos refratários, a associação com relaxante muscular, como Ciclobenzaprina, ou o uso de opióides, como Tramadol, pode ser uma estratégia. Nesse contexto, é importante estimular a deambulação do paciente.

Para saber mais, não deixe de escutar o episódio em nosso podcast: Corrida de Leito.

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