Diante de um ou uma paciente com Frequência Cardíaca menor que 50bpm (FC), antes de definir qual tipo de bradiarritmia está ocorrendo, avalie primeiro se há sinais e/ou sintomas de instabilidade decorrentes desta bradiarritmia. Estes podem ser representados pelos “5 D’s”:
- Dor torácica;
- Dispneia;
- Desmaio;
- Diminuição da pressão arterial;
- Diminuição do nível de consciência;
Se houver qualquer um desses sinais/sintomas, administre imediatamente 1mg de atropina endovenosa, em bólus. Caso não resolva, repita a dose de 1mg de atropina a cada 3-5min, por no máximo 2 duas vezes (lembre-se que a dose máxima de atropina é 3mg).
Em paralelo, avalie a colocação de um marcapasso (MP) transcutâneo e/ou infusão de agonistas beta-adrenérgicos, como a Epinefrina ou Dopamina, caso a Atropina não reverta ao ritmo sinusal e o paciente não melhore dos sinais de instabilidade. Por outro lado, nos casos de bradiarritmia sem sintomas de instabilidade, basta monitorar e observar o ou a paciente neste primeiro momento.
Para entendimento da colocação do MP transcutâneo, clique aqui.
Para saber mais, não deixe de escutar o episódio #176 em nosso Podcast: Chama o Plantão – Corrida de Leito.