Habitualmente, classificamos a Insuficiência Cardíaca (IC) descompensada em 4 perfis, a saber: o perfil A (quente e seco), quando comumente há hipertensão, mas sem deflagrar sintomas congestivos; perfil B (quente e úmido) quando há congestão, podendo inclusive culminar em edema agudo de pulmão. No outro extremo do estado perfusional, temos o perfil L (frio e seco), quando há sinais de baixa perfusão mas sem gerar congestão e, por fim, o perfil C (frio e úmido) representando o choque cardiogênico clássico.
A base do tratamento de cada perfil, pode ser sumarizada da seguinte forma:
– Perfil quente e seco: otimizar antihipertensivos (ou avaliar vasodilatadores)
– Perfil quente e úmido: vasodilatadores e diurético de alça
– Perfil frio e seco: inotrópicos e/ou vasopressores
– Perfil frio e úmido: inotrópicos e/ou vasopressores e avaliação da tolerância a diurético ou ultrafiltração.
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