Faringoamigdalite: quando dar ATB?

A faringoamigdalite dispensa o uso de antibióticos na maior parte dos casos, pois a principal causa é viral, então, quando dar ATB? A presença de odinofagia associada a sintomas clássicos de Infecção de Via Aérea Superior (IVAS), como coriza, tosse, rouquidão, cefaléia, conjuntivite e mialgia elevam a probabilidade da etiologia viral.

Já a presença de febre, ausência de tosse, linfadenopatia cervical anterior e exsudato tonsilar purulento se relacionam à infecção por Strepcotococcus do grupo A. Para estimar a probabilidade pré-teste de faringoamigdalite bacteriana por Strepcotococcus do grupo A, é recomendado utilizar o escore de Centor. A interpretação do escore é feita de acordo com a relação disponível abaixo:

  • 0, 1 ou 2 pontos: baixa probabilidade (teste dispensável).
  • 3 ou 4 pontos: alta probabilidade; É recomendado proceder com o teste rápido. Se positivo, tratar com antibiótico. Se negativo, excluir ou considerar cultura da secreção orofaríngea. Como citado anteriormente, na indisponibilidade do teste, pode-se realizar o tratamento empírico com antibióticos.

A Amoxicilina 1g/dia, por 10 dias, ou a Penicilina Benzatina são a primeira escolha de antimicrobianos nestes casos.

Para saber mais, não deixe de escutar O episódio 149 do Podcast Corrida de Leito.

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