Protocolos do ACLS: PCR em AESP/assistolia

A base do manejo da Parada CardiorRespiratória (PCR) em Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) ou assistolia será compressão torácica eficaz e Adrenalina, que deve ser aplicada EV assim que houver acesso disponível. Além disso, é essencial também a identificação e tratamento das causas subjacentes, quando recorremos aos 5Hs/5Ts:

  • 5 “Hs”: Hipovolemia, Hipoxemia, Hipo ou Hiperpotassemia, Hipotermia e Acidose – sendo o H aqui para referenciar o íon Hidrogênio;
  • 5 “Ts”: Tamponamento cardíaco, pneumoTórax, Toxinas e as Tromboses (seja coronariana ou pulmonar);

Entende-se por compressões torácicas efetivas se houver força capaz de promover uma depressão de 5cm no tórax (não ultrapassando 6cm) e com rapidez, ou seja, com frequência de 100 a 120 compressões por minuto. Os ciclos de massagem cardíaca ocorrem a cada 2 minutos, momento no qual os profissionais podem se alternar na reanimação,caso haja cansaço.

Avaliação do Capnógrafo na PCR

Em ambiente hospitalar, o capnógrafo (vide abaixo), se disponível, é uma ferramenta de grande valia, já que identifica o retorno da circulação espontânea (RCE) quando houver um aumento súbito do ETCO2 (gás carbônico exalado) em 25 mmHg ou mais, durante as manobras de ressuscitação. Em geral, atinge-se valores superiores a 40 mmHg no RCE, ao passo que valores menores que 10 mmHg após 20 minutos de parada cardiorrespiratória indicam mau prognóstico, autorizando inclusive o encerramento das medidas de RCP. No que diz respeito a verificação da pressão intra-arterial, quando a pressão arterial diastólica estiver menor que 20 mmHg durante as manobras de RCP, também deve-se tentar melhorar as compressões.



Visualização no monitor (etCO2 = gás carbônico exalado) (Fonte: Uptodate, 2024)
(Fonte: Uptodate, 2024)

Para saber mais, não deixe de escutar o episódio #178 do nosso Podcast: Chama o Plantão – Corrida de Leito!

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