“Highlights do episódio” do podcast “Trombose venosa profunda (TVP): como tratar?“
A trombose venosa profunda (TVP) de membros inferiores, uma vez diagnosticada, deve ser avaliada quanto ao início de anticoagulação se o risco de sangramento permitir. Toda TVP proximal (veia poplítea e/ou femoral e/ou ilíaca), mesmo se assintomática, se beneficia de tratamento. Já a TVP distal deve ser individualizada quanto a decisão de se iniciar ou não anticoagulante.
Uma vez indicado o tratamento, o(a) paciente deve ser avaliado quanto a necessidade de internação. Pacientes estáveis, sem suspeita de TEP associado e sem comorbidades que interfiram no risco de sangramento (doença renal ou hepática) podem ser tratados em domicílio. Nesses casos, a monoterapia com Rivaroxabana ou Apixabana está autorizada. Alternativas são a associação de Heparina de baixo peso com antagonista da vitamina K ou Dabigatran (associação nos primeiros dias).
Em pacientes hospitalizados, se instabilidade, insuficiência renal com clearance de creatinina menor que 30ml/min, a solução endovenosa contínua com Heparina não fracionada é a melhor opção por ter meia-vida curta e antídoto (protamina). Já nas situações de estabilidade hemodinâmica e clearance superior a 30ml/min, a Heparina de baixo peso molecular é uma excelente opção para pacientes internados.
O tempo mínimo de tratamento é 3 meses, devendo ser prolongado a depender do risco tromboembólico do(a) paciente. E a deambulação está autorizada, mesmo na fase aguda, devido ao baixo risco de embolização.
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