Status epilepticus: como manejar?

O manejo do status epilepticus, ou seja, uma crise epiléptica prolongada, envolve, além de medidas de suporte como oferta de oxigênio suplementar, monitorização cardíaca e da glicemia capilar, a administração imediata de benzodiazepínicos para abortar a crise, seguido de anticonvulsivantes para prevenir sua recorrência.

Confira baixo as principais medicações utilizadas e suas doses.

  • Lorazepam: 4mg endovenoso lento, numa taxa de infusão de no máximo 2 mg/min (diluir para SF ou SGI5% em 10-20ml). Pode ser repetido após 3-5 minutos, se persistência da crise.
  • Diazepam: 5-10mg endovenoso lento, numa taxa de infusão de no máximo 5mg/min (pode ser feito sem diluição). Pode ser repetido após 3-5min (dose máxima 30mg)
  • Midazolam: 10mg IM, sem diluição.
  • Fenitoína: 15 a 20mg/kg endovenoso, numa taxa de infusão de no máximo 50mg/min (diluir apenas para cerca de 250ml de SF 0,9%, infundir por 1h, atentando-se para a taxa máxima de infusão). Obs.: é incompatível com SGI 5% e idealmente deve ser feito em acesso venoso único.

Para saber mais, acesse o episódio em nosso Podcast: Corrida de Leito.

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