Ecocardiograma: o que devo saber para a prática?

O ecocardiograma traz informações valiosas acerca de diversos contextos clínicos. Quando a suspeita for relacionada a endocardite, valvopatia ou trombo intracavitário, a modalidade transesofágica é a escolha, caso disponível. 

Do ponto de vista da Fração de Ejeção (FE), além de ser uma medida importante para a classificação da Insuficiência Cardíaca, devemos nos atentar a forma de sua estimativa, sendo a de Teicholz a mais utilizada, mas com limitação para cenários de alteração de contratilidade segmentar, quando o método Simpson deve ser o de escolha. Além disso, é importante lembrar que a insuficiência mitral grave pode superestimar a FE. 

Quanto ao TAPSE (tricuspid annular plane systolic excursion), sua importância é na avaliação da contratilidade do Ventrículo Direito, sendo que valores inferiores a 15mm se relacionam a hipocontratilidade do Ventrículo Direito. Já a PSAP (pressão sistólica da artéria pulmonar) é uma estimativa da pressão da artéria pulmonar e quando superior a 35mmHg em adultos jovens ou 40mmHg em idosos, deve ascender um alerta para hipertensão pulmonar. Já no que diz respeito a sobre a avaliação do átrio esquerdo, a medida do seu volume indexado à superfície corporal é medida importante, uma vez que sua dilatação se correlação ao risco de fibrilação atrial e eventos tromboembólicos. 

Para saber mais, não deixe de acessar o episódio em nosso podcast: Corrida de Leito

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